30 de abril de 2012

Exploração mineira



A exploração mineira é uma actividade que explora os recursos minerais do solo ou subsolo, bem como o seu tratamento e transformação.
 A exploração mineira tem consequências negativas para o ambiente, no caso das minas a céu aberto, que provocam a destruição de habitats, derrube de árvores, alterações das condições hidrogeológicas e da qualidade da água, a deposição de escombreiras contaminadas com metais pesados, o ruído das explosões e o impacto visual. No caso de explorações por perfuração, por vezes acontece o derrame do mineral para a natureza. Na exploração hidráulica, principalmente ao ar livre acontece a destruição de habitats, contaminação dos solos e lençóis freáticos, em que tudo é lavado para retirar o mineral que se explora. A protecção ambiental é cada vez mais essencial em qualquer projecto de exploração, em que é necessário preservar o meio que nos rodeia para as gerações seguintes. Uma boa aplicação dos métodos de exploração é importante, sendo considerado um bom método todo aquele que é seguro, tenha um bom rendimento económico, bom aproveitamento do jazigo e que proteja o ambiente circundante. 

Mina de caulino - Bulgária
Mina de cobre a céu aberto  -  Novo México
Mina de diamante a céu aberto - Rússia
Mina de ouro - Portugal (Vila Pouca Aguiar)

Fonte:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Minera%C3%A7%C3%A3o_a_c%C3%A9u_aberto


Reflexão:  Neste post podemos ver que todas as explorações têm o seu lado mau, o seu lado poluente, e seu lado desagradavel aos olhos dos outros. Um facto é que essas explorações mineiras, têm de ser feitas para o bem do pais e para desenvolver os recursos naturais. 

26 de abril de 2012

Cremes e sabonetes feitos de lamas vulcânicas e pedra-pomes



As lamas vulcânicas e pedra-pomes existentes nos Açores estão na origem de loções, geles e sabonetes esfoliantes, cujas propriedades terapêuticas estão a ser testadas, admitindo os investigadores que estes produtos dermocosméticos possam vir a chegar ao mercado.
 «As lamas têm propriedades benéficas para doenças de pele e problemas reumatológicos e a pedra-pomes tem propriedades esfoliantes. O que queremos investigar é o seu efeito terapêutico», afirmou João Carlos Nunes.

Fonte:  http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=45335


Reflexão: Neste caso estamos a ver o outro lado da geologia, o lado estético e terapêutico. Para muito problemas de pele e reumatológicos pode ser uma mais valia, uma solução natural que até agora não existia ainda não se tem a certeza da sua eficácia mas toda a gente quer que resulte para bem de todos os portugueses. Também tem um lado mais estético que é para cremes de beleza e situações do género. Estamos sempre a aprender com estas descobertas.

1 de abril de 2012

África está em cima de um enorme reservatório de água



O continente africano tem 100 vezes mais água debaixo do solo, armazenada em aquíferos, do que à superfície, revela o primeiro estudo que fez mapas dos recursos hídricos subterrâneos de África, publicado na revista Environmental Research Letters.
 O volume de água nos aquíferos é estimado em 0,66 milhões quilómetros cúbicos, mais de 100 vezes os recursos à superfície e 20 vezes mais do que a água armazenada nos lagos africanos, dizem os investigadores do Serviço geológico britânico (BGS, sigla em inglês) e do Departamento de Geografia da Universidade College London (UCL).
As maiores reservas de água encontram-se nos aquíferos do Norte de África, como a Líbia, Argélia, Egipto e Sudão. “Muitos destes aquíferos do Sara não são recarregados, mas foram-no há mais de 5000 anos, quando o clima na região era mais húmido”, escrevem os autores do artigo.
Em África, onde existem mais de 300 milhões de pessoas sem acesso a água potável, os aquíferos são a maior fonte de água para beber. “Apesar disso, existe pouca informação quantitativa sobre os recursos subterrâneos e estes são omitidos das avaliações sobre a disponibilidade de água potável”, escrevem os autores no artigo. Agora, os investigadores britânicos afirmam ter produzido os primeiros mapas da água escondida debaixo do solo, à escala do continente, com base em mapas, publicações e no estudo de 283 aquíferos.
 Os investigadores salientam que “os aquíferos respondem muito mais lentamente às condições meteorológicas do que a água à superfície, sendo uma barreira natural à variabilidade climática, incluindo a seca”.
No entanto, advertem, nem toda esta água pode ser extraída. “Grandes projectos de extracção de água, através de furos, não deverão avançar sem um conhecimento aprofundado das condições locais dos aquíferos”, disse à BBC o principal autor do estudo, Alan MacDonald, do BGS. Os autores temem que, por causa da falta de chuva, a exploração a larga escala possa esgotar estas reservas de água. “Furos bem concebidos e em locais apropriados, para pequenos abastecimentos em zonas rurais, podem ter sucesso”, acrescentou.

Fonte:   http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1542847

Reflexão: Neste post falamos da importância da agua, no caso especifico da África que tem uma maior quantidade de agua em profundidade do que a superfície mas com o passar do tempo os aquíferos vão acabar por secar, pois não são recarregados com o passar do tempo, são feitos mais furos para tentar extrair agua mas cada vez com mais dificuldade.