26 de outubro de 2011

Equilibrio Isostático

O estudo da atracção gravitacional da Terra pode ser utilizado para conhecer melhor a estrutura da litosfera e a sua mobilidade. Foi nos finais do século XIX, que  muitos geólogos começaram a recolher várias evidências de que as linhas de costa, numa determinada zona costeira, tinham mudado ao longo do tempo geológico em algumas zonas do Globo.
Edward Suess colocou a hipótese de que essas alterações do nível médio das águas do mar ocorriam caso houvesse modificações ao nível do volume de água do oceano, devido a alterações climáticas, por exemplo.No entanto,  Clarence Dutton, sugeriu que as alterações das linhas de costa podiam ser o resultado de um ajustamento dos materiais continentais, assim sendo, mantendo-se constante o volume de água da hidrosfera.
Dá-se o nome de teoria da isostasia às hipóteses que procuram interpretar as compensações que ocorrem em profundidade dos relevos superficiais em função do seu peso (densidade). A partir de determinada profundidade, no manto superior, a temperatura é suficiente para haver um comportamento plástico dos materiais constituintes dessa zona e o material da crusta mais rígido (a crusta continental e a crusta oceânica) "flutua" sobre o material plástico, isto é, nível de compensação isostático.
 A astenosfera sendo uma camada constituída por material com um comportamento plástico, a litosfera, que é menos densa, está em equilíbrio sobre esta zona do manto superior, ou seja, o equilíbrio é conseguido através de um ajustamento do tipo isostático com movimentos verticais de ascenção e descida dos diferentes materiais. Como a litosfera se encontra em equilíbrio isostático com a astenosfera, significa que em qualquer zona da Terra a litosfera deve ter igual peso. Como o peso de um corpo depende apenas do seu volume e da sua densidade, pode-se afirmar que, se uma dada zona da litosfera contém materiais de baixa densidade, como, por exemplo, a crusta continental, esta deve compensar a menor densidade com um excesso de volume. Deste modo, podemos supor que a crusta continental é mais espessa que a crusta oceânica, uma vez que apresenta menor densidade; quando uma determinada zona da litosfera contém um excesso aparente de materiais (ex:uma cadeia de montanhas), esta deve compensar esse excesso de massa com uma menor densidade dos seus materiais constituintes. Os mecanismos de conservação do equilíbrio designados por ajustamentos isostáticos foram defendidos em meados do século XIX por, John Pratt e George Airy. 



 


Fonte: http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/tect%C3%B3nica-de-placas/teoria-da-isostasia

Reflexão: Na aula o professor disse que não era o mar que subia ou descia mas sim a litosfera, ficamos bastante intrigadas pois não tínhamos essa noção sempre ouvimos dizer que a maré é que subia e descia, por isso fomos investigar ainda mais este caso. Pois estávamos bastante enganadas.

22 de outubro de 2011

Mergulhador fotografa as placas tectónicas da América do Norte e da Eurásia na Islândia







Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/914807-mergulhador-fotografa-divisao-entre-placas-tectonicas-na-islandia.shtml

Reflexão: O fundo oceânico visto por um mergulhador! Este mergulhador fotografou a placa da América do norte e a placa da Eurásia vistas de perto são lindas. A curiosidade de termos falado do fundo dos oceanos na aula levou-nos ao encontro deste mergulhador.

20 de outubro de 2011

Técnicas de fotografia dadas na aula


HDR - produzir uma imagem com uma gama de tonalidade alargada que vai para além do que é possivel através de uma unica exposição.

Panorâmica . uma vista inteira de uma determinada área.

Reflexão: Esta aula foi diferente de todas as outras, o professor decidiu ensinar-nos a tirar umas boas fotografias com algumas técnicas. Fomos fotografar a nossa escola para experimentar e décimos publicar para verem como ficaram bem.

Modelos de convecção mantélica

Arthur Holmes foi um dos primeiros investigadores que em 1928 sugeriu que o mecanismo de convecção térmica ao nível do manto poderia ser o motor da deriva proposta por Wegener.

Modelo A - o nível de convecção profunda dos materiais rochosos do manto, assume que o seu sobreaquecimento ocorre na proximidade do núcleo.

Modelo B - existe dois níveis de convecção, no manto inferior e no manto superior, não havendo convecção profunda.

Modelo C .
é o modelo mais complexo de convecção, onde os materiais rochosos do manto inferior, durante o seu movimento horizontal de convecção, na proximidade da transição do manto inferior para o manto superior, transferem calor para as rochas do manto superior que iniciam o seu movimento de convecção na mesma direcção. A submersão, no manto superior, por arrefecimento dos materiais rochosos, ocorre na mesma direcção da ascensão do manto inferior.

Verifica-se que os três modelos são consensuais quanto à localização, à superfície da Terra, dos ramos ascendentes e descendentes dos movimentos de convecção.
Os ramos ascendentes localizam-se ao nível das zonas de rifte, razão pela qual se associa vulcanismo activo, de carácter sensivelmente continuo, e elevado fluxo geotérmico. Os ramos descentes localizam-se ao nível das zonas de subducção, às quais se associa um fluxo geotérmico menor.
Esta convecção permite explicar o movimento das placas litosféricas devido ao facto de gerar uma corrente de convecção ao nivel do manto capaz de arrastar a litosfera, pela conjugação do seu movimento ascendente e do seu movimento descente, ou seja, a ascensão do material rochoso sobreaquecido, ao nível do manto, "empurra" a placa litosférica numa das extremidades ( zona do rifte ) , e o afundamento da litosfera fria e densa "puxa"a placa na extremidade oposta ( para a zona de subducção ).




Fonte: files.amtaborda-portfgeo.webnode.com.pt
http://www.youtube.com/v/Y_X4DM3lEt4&fs=1&source=uds

Reflexão: Na aula de hoje aprendemos os três modelos de convecção mantélica, e decidimos colocar no nosso blogue um pequeno resumo do que aprendemos pois não tínhamos conhecimento disto e achamos fascinante. Por termos achado este tema interessante decidimos partilhar com todos.